Sobre assistir a tudo de cima do muro e não participar dos próximos debates




   Bolsonaro está no momento da campanha em que precisa definir um discurso. Ela está afunilando e não trará mais votos ser abstrato nas ideias centrais e raso ao expô-las. 
   Algumas pesquisas apontam certo tipo de incoerência entre a parte do eleitorado que seria mais simpática à ele e isso produz um trevo para sua equipe tomar decisões sobre que opiniões manter, à quais opiniões aderir e quais descartar. 
  Os números embaralharam o jogo. Não os números da corrida presidencial, mas os números que expressam os desejos da população. Em miúdos: A qualitativa está confusa! 
   Por isso que a quantitativa não tem importância pra quem entende desse riscado. Hoje é o segundo colocado, amanhã pode não ser. Tudo vai depender daquilo que resolver levantar como bandeira daqui pra frente. E se não levantar alguma, corre o mesmo risco que Marina escolheu correr em 2014. 
   E pra complicar ainda mais sua situação, o percentual dos que respondem não saber em quem votar ou que votarão Branco/Nulo é muito alto a tão pouco tempo da eleição. 
   Talvez seja esse o real motivo do seu plantel ter dito que o candidato não participará dos próximos debates, pra não ter que tomar decisões em relação aos temas que dominarão esta campanha.
   Querem cooptar os indecisos, mas não podem perder os que já fidelizaram num discurso de ódio e egoísmo.
   Marina sofreu de "MURETICE AGUDA" em 2014. Prejudicou-a ainda mais o fato de ter sido vice de Eduardo Campos, todo material de campanha ter sido produzido com o nome do falecido e na última hora ter se visto estrangulada nos cantões do país, sem material audiovisual. 

   Resta-nos torcer para que  este seja o momento de declínio da candidatura de Jair Bolsonaro pois com ações já não poderemos reverter o quadro que está projetado, infelizmente! 


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